Quais as vozes que mais ouviram nas vossas cabeças quando estavam a fazer este filme?.Jonas Rivera (JR) - Tanta coisa!.Pete Docter (PD) - Foi um filme que nos deu muito trabalho, mas também consistiu num processo muito divertido. Penso que nunca tinha trabalhado em algo que me desse tanta luta....JR - Mas talvez a voz que mais me falou foi a Alegria... Mas o Pete tem razão, foi muito complicado..PD - Foi um filme difícil....JR - E assustador... Difícil no sentido de implementar a ideia-base do Pete e transformá-la num filme. O conceito era tão bom!.PD - Como conceito era algo bastante abstrato! É, fomos até à mente e não ao cérebro! Estamos a falar de emoções e de onde chegam os sonhos de forma divertida e acessível para todos os públicos! O que era mais difícil é que nunca ninguém fez isto, nós não tínhamos qualquer referência..Visualmente, qual era para vocês o desafio?.PD - Tudo! Das personagens aos cenários, passando pela história, nada disto antes tinha sido feito e era um desafio. Para os animadores não era possível darmos uma referência para se inspirarem. Não tínhamos peixes, como no À Procura de Nemo, para mostrar... Foi trabalhar de forma quase intuitiva. Por exemplo, como é que a ira poderia ser expressa? Pensámos que talvez fosse quente e encarnada... Tínhamos de encontrar os nossos próprios caminhos. Isso demorou o seu tempo..Leia mais pormenores na edição impressa ou no e-paper do DN